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Novos usos das tecnologias emergentes na Educação

Ao longo dos anos surgiram novas e modernas tecnologias que acabaram se tornando parte fundamental não apenas do nosso dia a dia, como também de diversos mercados empresariais, entre eles o da educação. Nos últimos anos, ao pensarmos nas transformações tecnológicas que a educação passou, lembramos do uso de computadores e tablets, aplicação de metodologias ativas e a preparação dos alunos para o mercado de trabalho desde o início da sua formação

Tecnologia da Educação – Ao longo dos anos, tecnologias modernas se tornaram parte fundamental de nossa vida e de mercados, incluindo a educação. Nos últimos anos, a educação passou por transformações tecnológicas, incluindo métodos ativos e preparação para o mercado. Ao acompanhar a sua evolução, as inovações tecnológicas tornam-se também contínuas e adaptáveis às necessidades. Usamos Realidade Virtual e Aumentada para interagir e imergir alunos; consolidamos Ensino Híbrido; aproximamos estudantes de assuntos de interesse; valorizamos conhecimento em proteção de dados

A transformação digital muda indústrias, interações e mais na última década. A principal característica é o aumento da efetividade operacional e mudança da experiência de clientes de forma significativa e até disruptiva. Poderíamos refletir: sem WhatsApp, Netflix, Uber… Esses são exemplos de dependência tecnológica e da necessidade de uma educação tecnológica.

No ensino superior o processo de transformação digital é mais lento do que em outras indústrias, mas teve uma aceleração imensa no período da pandemia no qual as instituições foram obrigadas a se reinventarem para se manterem ativas e operantes, ainda que os alunos e colaboradores não pudessem estar in loco. Este conceito, que muda as indústrias de forma avassaladora, agora vem trazer à educação um momento único de reflexão, de reencontro, de renascimento. Um setor, de extrema tradicionalidade, tema oportunidade do uso da tecnologia como uma aliada para reinventar o processo educacional universitário, que precisa manter suas tradições e responsabilidades de transformação social, comunitária e humana, e ao mesmo tempo evoluir a experiência acadêmica para a realidade da nova geração de alunos. 

O uso de ferramentas digitais como simuladores, assistentes virtuais, avatares, inteligência artificial, conteúdos em HTML 5, redes sociais, metaverso deve sempre andar de mãos dadas com as novas formas de aprender, entre elas uma educação midiática, matchmaking e aprendizagem experimental. Além disso, também estão no jogo as metodologias que vão embasar o uso das ferramentas para o alcance dos objetivos, como por exemplo o Problem Based Learning e a personalização da aprendizagem, bem como um espaço onde as metodologias serão aplicadas, cada vez mais com caráter híbrido. A utilização de Learning Analytics para identificar e solucionar problemas de aprendizagem também será muito importante para auxiliar na diminuição da evasão e aumentar a permanência dos alunos nas instituições de ensino.

1) MATCHMAKING

A Premissa são negócios buscam algoritmos que combinem empresas, pessoas e produtos. Esse é um conceito relativamente novo, como os aplicativos de relacionamento que prometem “o match perfeito”. 

No caso da educação uma utilização poderia ser baseada em criar pontos de aproximação e interesse. Ou seja, tudo é conexão. Nesses casos, você não tem apenas uma transação – entrega de um produto ou conhecimento por um valor que recebe. Com a utilização dessa técnica é possível criar um relacionamento entre professor, aluno, Instituição de Ensino e os próprios aprendizados. Entrega em relacionamento baseado em química e interesses.

2) AVATARES, SIMULADORES E GAMIFICAÇÃO

Lobato criou Emília, seu alterego no Sítio. Quem nunca quis saber como seria viver outra vida, ou viver em outro lugar? Ou ocupar uma outra profissão? E se a Educação aproveitasse essa estrutura de alterego e avatares para que as crianças, jovens e adultos pudessem experimentar essa experiência? Segundo especialistas, você incorpora um personagem e vivencia desafios do cotidiano. Avatar ajuda aluno a vivenciar desafios profissionais

A gamificação como ferramenta didática torna-se fundamental para o estímulo da criatividade, propiciando novas formas de construção do conhecimento. Essa ferramenta vem desafiando os profissionais da educação, levando-os a repensar as práticas pedagógicas, tornando a aula mais digital e interativa. 

A gamificação aplica elementos de jogos para motivar atividades não ligadas a games. 

Os recursos e soluções estão disponíveis para que o estudante possa aproveitar mais o jogo, como se estivesse simulando aquela realidade. Simuladores trazem experiência gamificada para aprendizado.

3) REDES SOCIAIS E METAVERSO

No final de 2021, vimos o anúncio de que Mark Zuckerberg (Facebbok) trouxe uma nova tecnologia para a esfera Meta. Um universo para além do físico, também chamado de “figital”, ou seja, engloba as dimensões física, social e digital. Mark está fazendo uma grande aposta no metaverso como um “espaço virtual compartilhado coletivo”, que combina realidade virtual, internet e realidade aumentada. Em outras palavras, criar um mundo com avatar e possibilidades.

Metaverso e realidade aumentada transformam empresas. Tudo isso em tempo real, em 3D e 24 horas ao dia de forma on-line. 2023 em diante traz estratégias ágeis e competitivas para negócios.

4) EDUCAÇÃO MIDIÁTICA

Em sociedade globalizada, é necessário formar cidadãos com educação midiática.

Ela é um conjunto de competências que educam para pensamento crítico em tecnologia. Dessa forma, os cidadãos se tornam aptos a consumir, analisar e produzir conteúdo e informação na era digital. 

O momento pede entender como mídias fabricam fatos e opiniões com Big Data. Sendo assim, educação midiática é a tendência tecnológica na sala de aula. Tecnologia na educação é, cada vez mais, fundamental.

5) LEARNING ANALYTICS

Já existe uma preocupação constante em realizar uma educação personalizada, onde os alunos possam ser apoiados dentro de suas necessidades acadêmicas, e de aspectos específicos na sua jornada. É curioso como o desejo de entender o comportamento de aprendizagem dos alunos não tem acompanhado os desafios analíticos necessários para termos sucesso nesta empreitada.

O uso de Analytics na educação superior vem crescendo muito. Geralmente, buscam times para traduzir em indicadores de decisão. Neste processo evolutivo de Orientação a Dados (ou Data Driven), surge um novo conceito, focado no aprofundamento da análise do comportamento do aprendiz ou estudante: Learning Analytics, ou Análise do Aprendiz. 

Consiste na mensuração, coleta, análise e relatórios de dados sobre os aprendizes em todos seus contextos de aprendizagem, com o propósito de compreender e otimizar o aprendizado e cada aspecto do ambiente em que ocorre. O conceito simples na essência, envolve um nível de complexidade considerável para implementar práticas consistentes, e que resultem na mensuração e compreensão da jornada do aluno durante a aprendizagem.

6) IA

A Inteligência Artificial (IA) é o ramo da computação que desenvolve recursos computacionais capazes de realizar ações que os seres humanos podem executar de forma inteligente. Apesar de vivermos um momento ímpar de ver nossas vidas transformadas por este conceito e todo potencial de suas aplicações, temos percebido seu impacto no ensino superior de forma mais abrangente nos últimos anos. Em especial após a pandemia, temos percebido uma movimentação no setor a fim de buscar imersão de inteligência em análise de comportamento com uso de algoritmos de Machine Learning, a fim de identificar comportamentos desejáveis, como por exemplo, riscos de evasão, ou até mesmo comportamentos desconhecidos, como padrões de aprendizagem ou captação. 

Estas aplicações têm conexão direta com uso de Analytics e melhoria da tomada de decisão em áreas comerciais, de relacionamento e acadêmicas. Outras aplicações muito difundidas de IA podem ser identificadas na aplicação de provas online, onde os alunos são submetidos a exames com auditoria do processo de avaliação, como reconhecimento facial, identificação de desvio de atenção, análise de sentimento, uso de celulares durante a avaliação, dentre outros recursos possíveis no processo que variam muito de acordo com as soluções.

O sentimento de substituição de execução de algumas rotinas por máquinas, ao invés de humanos, vem fazendo com que haja um sentimento de incerteza, em especial pelos seus colaboradores que, no primeiro momento, tem a percepção que I.A. vem para substituir suas posições, e não necessariamente, para potencializar sua capacidade. O uso de IA no ensino superior, assim como em outras indústrias vem sendo disruptivo, e ao mesmo tempo que evolui processos em várias esferas, oportuniza novas formas de trabalho em vários departamentos do setor, assim como contribui para uma experiência mais significativa e autônoma por parte de dos alunos. 

Assim, cada aluno pode estudar e se aprofundar naquilo que desperta a sua curiosidade. As pessoas vão poder estudar mais as coisas que gostam. Ao invés de ter tanto paternalismo, terão mais oportunidades para estudar coisas novas. Os movimentos de personalizar ainda mais a aprendizagem do aluno poderão contar com o uso de Inteligência Artificial para que professores tenham maior domínio sobre o que desperta mais o interesse e curiosidade de determinado aluno. Usando a inteligência artificial, por exemplo, será possível que o software usado na aprendizagem identifique o estilo cognitivo que cada aluno tem e, assim, se conduza o seu ensino no caminho que cada aluno quer e onde tem maior habilidade. A tradução automática por computador, que será fundamental para quem trabalha com alunos ou professores de países com línguas diferentes, uma vez que com o smartphone ou computador será possível traduzir automaticamente qualquer idioma.

Uma das aplicações de IA já utilizadas é a implantação de assistentes virtuais. As finalidades de uso são muito variadas, já se têm utilizado assistentes para responder dúvidas frequentes de alunos, automatizar serviços de atendimento, acadêmicos financeiros, além de contribuir com a própria aprendizagem dos alunos. Suas aplicações no âmbito comercial, em especial com foco em captação, permitem que os candidatos tenham interação autônoma com assistentes a fim de conhecer detalhes sobre cursos, como valores, objetivos, grade horária, dentre outras informações, além de realizarem o processo de inscrição em si de forma autônoma.

Os assistentes também podem executar serviços acadêmicos e financeiros, e permitir que o atendimento presencial de áreas de backoffice como secretaria e tesouraria sejam para finalidades mais específicas e menos generalistas. Atualmente um desafio tem sido a aplicação de assistentes no processo de aprendizagem, onde os alunos têm a oportunidade de acessar conteúdos, realizar interações e avaliações e prover as áreas acadêmicas indicadores do processo de aprendizagem que possam contribuir para acompanhamento e apoio ao desenvolvimento dos alunos.

Conclusão

Grande parte das tendências educacionais para os próximos anos devem aliar tecnologia e educação. Não poderia ser diferente nesse século XXI onde a tecnologia já tem um grande espaço no cotidiano de todos. Contudo, “tecnologia” e “educação” são assuntos complexos, extensos e fascinantes. Quando estes dois mundos se juntam, pode haver um infinito leque de possibilidades. 

Reflexão sobre questões contemporâneas da sociedade digitalPremissa: negócios buscam algoritmos que combinem empresas, pessoas e produtos. A tecnologia já faz parte da nossa sociedade e, muitas vezes, molda quem somos, nossas relações e para onde estamos indo. Além de fazermos parte, também somos utilizadores e modeladores dos produtos e serviços que ela oferece. Dessa forma nos cabe entender o seu funcionamento principalmente no âmbito da educação formal como a grande formadora de indivíduos e sociedade.

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Texto por: Luciano Carino