Skip to main content
  • Resources
  • Matérias

A Nova Relação com o Dinheiro na América Latina: Digitalização, Educação Financeira e Comportamento

O relatório da pesquisa realizada pela Ipsos em set/24, a pedido do Nubank, apresenta um panorama sobre a relação com o dinheiro e instituições financeiras entre diferentes gerações e classes sociais no Brasil, Colômbia e México. Ele explora como fatores como digitalização e democratização do acesso transformaram essa relação, oferecendo um cenário que combina o […]

O relatório da pesquisa realizada pela Ipsos em set/24, a pedido do Nubank, apresenta um panorama sobre a relação com o dinheiro e instituições financeiras entre diferentes gerações e classes sociais no Brasil, Colômbia e México. Ele explora como fatores como digitalização e democratização do acesso transformaram essa relação, oferecendo um cenário que combina o comportamento financeiro emergente, as expectativas para o futuro e as necessidades específicas. Foram realizadas 1.800 entrevistas (600 em cada país) entre Homens e Mulheres, de 18 a 55 anos, das classes média/alta, que possuem serviços financeiros em geral (conta corrente/poupança, cartão de crédito, investimentos ou empréstimos). A margem de erro é de 4p.p.

Assim, enquanto esses avanços de digitalização e democratização se consolidam, é possível vislumbrar uma nova fase de mudança. Ao pensar e falar sobre dinheiro, o foco das pessoas deixa de estar somente na resolução de problemas imediatos, como pagamento de contas e contratação de crédito, para dividir espaço com o interesse pela organização financeira e investimentos. Mesmo que para muitos guardar recursos e formar uma reserva ainda seja apenas um desejo, “planejamento” e “futuro” estão entre as palavras de ordem em ascensão.

Ao desafiar o status quo primeiro no Brasil, depois no México e na Colômbia, o Nubank liderou essa transformação na América Latina, promovendo a inclusão e o caminho para a saúde financeira de milhões de clientes. Com o objetivo de entender melhor os novos formatos de relação com as finanças, encomendamos uma pesquisa de mercado buscando dados inéditos sobre o comportamento e as necessidades das diferentes gerações e faixas de renda nesses três países.

Especialmente no caso dos brasileiros, chama atenção o fato de que as instituições financeiras deixaram de ser apenas plataformas para enviar e receber dinheiro ou para tratar de assuntos em princípio negativos, como dívidas e pagamento de contas. Quando foi perguntado sobre o que pensam quando o assunto é instituição financeira, palavras como “gastos” e “contas” aparecem com frequência, mas dividem espaço com “controle de despesas”, “planejamento financeiro”, “investimento” e “futuro”, mostrando que o lugar onde colocam seu dinheiro também está associado ao cuidado com o longo prazo.

Ainda que reconheçam a tranquilidade proporcionada por manter as finanças em equilíbrio, metade dos brasileiros se declara pouco ou médio confiante em relação a seu conhecimento sobre planejamento financeiro pessoal. Conscientes dessa falta de conhecimento aprofundado, há um crescente interesse por educação financeira.

Segue um resumo dos principais pontos relevantes por área:

1. Digitalização e Inclusão Financeira

A digitalização facilitou o acesso a serviços financeiros e aumentou o controle das pessoas sobre suas finanças. No Brasil, a confiança nas transações online já está consolidada, enquanto no México e na Colômbia ainda é moderada. Os aplicativos bancários conseguiram uma ferramenta central para gestão financeira e planejamento orçamentário, com grande adesão por Millennials. O Nubank, por exemplo, contribuiu significativamente para essa transformação, trazendo facilidade e conveniência para milhões de clientes na América Latina.

2. Educação e Planejamento Financeiro

Em todos os países, os Millennials (entrevistados de 26 a 40 anos) são a geração que mais busca referências. Os Millennials também são a geração que mais teve algum nível de instrução financeira. Mais da metade dos Baby Boomers (entrevistados com mais de 60 anos) diz nunca ter aprendido sobre o assunto, e essa proporção cai para 30% na Geração X (40 a 60 anos) e para 19% entre os Millennials, mostrando que a educação financeira está cada vez mais presente. É curioso que em todas as gerações a idade prevalente para começar a aprender sobre o tema foi aos 20 anos, sugerindo que a Geração Z (18 a 25 anos) está justamente no momento de ter seu primeiro contato.

A pesquisa mostrou que o conhecimento financeiro ainda é limitado, mas cresce entre as gerações mais jovens. O interesse por educação financeira é alto, com 84% dos brasileiros e 95% dos colombianos buscando conhecimento profissional. Os Millennials lideram essa busca e são os mais educados financeiramente. Entre os Baby Boomers, a educação financeira formal é menos frequente. Plataformas digitais, como blogs e redes sociais, são as principais fontes de aprendizagem para todas as gerações. A Geração Z, em particular, não é o momento ideal para iniciar seu aprendizado financeiro, embora o conhecimento formal sobre finanças pessoais ainda seja limitado. Essa geração está explorando opções que permitam gerenciar despesas, planejar investimentos e organizar o orçamento.

3. Formas de Uso do Dinheiro e Pagamentos Digitais

A preferência por transações digitais é notável entre os brasileiros, que utilizam o Pix para pagamentos diários, enquanto colombianos e mexicanos ainda utilizam o dinheiro em papel com frequência. Cartões de débito e crédito financeiro são comuns em três países, embora o Brasil lidere na utilização de crédito. O relatório destaca que cada geração adota métodos diferentes: enquanto os Millennials preferem aplicativos e plataformas digitais, as gerações mais antigas ainda recorrem a caixas eletrônicas e agências bancárias.

Por outro lado, no México e na Colômbia, o dinheiro físico ainda ocupa um papel importante, embora o interesse em soluções digitais esteja crescendo. A presença de bancos digitais, como o Nubank, tem contribuído para uma inclusão financeira mais ampla e acessível, especialmente para consumidores que antes tinham pouco acesso a serviços bancários. A facilidade de uso e o baixo custo oferecido por essas instituições atraem clientes que buscam uma experiência menos burocrática e mais prática.

4. Poupança e Investimentos

Poupança e criação de reservas emergenciais são prioridades para a maioria dos entrevistados. No Brasil, o uso das “Caixinhas” do Nubank, uma ferramenta para economizar dinheiro com objetivos personalizados, reflete a demanda por recursos de planejamento financeiro simplificados. Além disso, a pesquisa indica que os investimentos ainda são uma prática nova para muitos, com a maioria dos entrevistados tendo começado a investir há menos de dois anos.

O hábito de investir ainda é recente na América Latina, mas as gerações mais jovens, como os Millennials, mostram grande interesse em gerenciar melhor suas finanças e procurar referências para investimentos. Por outro lado, os Baby Boomers tendem a ser mais cautelosos em relação aos investimentos, refletindo um perfil conservador e menos familiarizado com as novas ferramentas digitais. A adesão a produtos financeiros que facilitam o planejamento e o controle das finanças representa uma oportunidade para as instituições ampliarem suas ofertas e educarem os clientes sobre práticas de investimentos.

5. Clientes PJ e Gestão

A digitalização impactou também os micro e pequenos empreendedores, com um aumento expressivo de contas PJ no Brasil. As Caixinhas são utilizadas para objetivos empresariais, como reservas para melhorias e organização de caixa. A simplicidade no uso dos serviços do Nubank também motivou muitos empresários a migrarem para o banco digital, especialmente os novos ne Ferramentas como as “Caixinhas” do Nubank foram adaptadas para atender às necessidades dos clientes PJ, permitindo a organização da caixa, a criação de reservas e investimentos para melhorias de infraestrutura. Mesmo assim, ainda há um potencial específico para o crescimento desses segmentos, uma vez que 45% dos pequenos negócios no Brasil operam sem uma conta PJ, o que indica uma oportunidade para bancos digitais ampliarem sua presença e atenderem a uma necessidade latente de serviços financeiros.

Conclusão

O relatório ressalta que o futuro dos serviços financeiros na América Latina está condicionado à capacidade das instituições em educar e oferecer soluções digitais acessíveis. A democratização digital e a personalização de produtos estão promovendo uma relação mais saudável com o dinheiro, especialmente entre as novas gerações, que buscam cada vez mais autonomia nas decisões de investimento e planejamento de recursos.

O papel das instituições financeiras, como o Nubank, é essencial para promover uma relação mais saudável e acessível com o dinheiro. A oferta de produtos e serviços que incentivam a educação financeira, o controle de despesas e o planejamento financeiro possibilita que cada cliente desenvolva uma gestão financeira adaptada ao seu perfil e ao seu momento de vida. Para o setor financeiro, reside a oportunidade de fortalecer a inclusão financeira e educar clientes de todas as idades sobre o planejamento e o uso consciente de suas finanças, de modo a construir uma base mais sólida e financeiramente informada na América Latina.

Em linha com os dados dessa pesquisa, O Nubank lançou oficialmente o NuCel, sua operadora de telefonia móvel que promete revolucionar a experiência do cliente neste mercado. A ideia é repetir a mesma fórmula que fez o roxinho brilhar no mercado financeiro. Os planos vão de 15GB a 75GB e devem custar entre R$45 e R$75/mês. E quem já for cliente do Nubank e virar cliente do NuCel vai ter ainda um upgrade nos seus investimentos, com 120% do CDI.

Vale a reflexão pois o Nubank que começou pelo mercado financeiro, agora entra em telecomunicações. Será que em breve irá expandir os negócios no varejo, saúde etc. Com certeza com mais de 100 milhões de clientes, tudo é possível!